segunda-feira, novembro 01, 2010

Que Madonna que nada - Prefiro a Joan Jett

Respeito e admiro muito a Madonna. Ela tem todo o direito de ser chamada de rainha do pop, de ser considerada uma diva, de se manter na ativa até hoje e ainda compor sucessos. "Music", por exemplo, foi um hit que tocava em qualquer lugar e nem foi um dos principais sucessos dela.

Mas prefiro vangloriar um grupo de mulheres. Ainda nem assisti o filme, mas The Runnaways para mim é sem dúvida a maior contribuição musical de mulheres para o Rock n' Roll. Até porque foram píoneiras. Mas mais do que isso, eram bem novas de idade: quando formaram a banda em 1975, tinham em torno de 16 anos. Tinham postura de roqueiras, cheias de atitude, numa época quase que totalmente dominada por homens no rock. Tendo Joan Jett como principal compositora, Cherrie Currie nos vocais, sendo super performática e lembrando Bowie e Iggy Pop (aliás, ela imitava o Bowie nos palcos antes de entrar na banda), e a maravilhosa Lita Ford na guitarra, solando melhor que muito homem, para mim, estas mulheres foram verdadeiras amazonas. A Joan Jett, por ter vingado mais que as outras, acaba se destacando mais, até por ser a mais conhecida e ter feito outros sons de sucesso na sua carreira solo.

Dentre as músicas da banda, eu destacaria Cherry Bomb (clássica), I Wanna Be Where The Boys Are, Dead End Justice e C´mon, mas têm outros tão bons quanto. Sou muito fã dessas mulheres, uma pena que por uma série de problemas, não duraram muito juntas. Mesmo assim, comparando com a Madonna no início da carreira, Joan Jett e companhia eram muito mais transgressoras e pioneiras. A Madonna era uma cópia da Cindy Lauper no início e só foi ter a própria cara no final dos anos 80, com 5 anos de carreira. The Runnaways em dois anos de banda já fazia turnê no Japão, com direito a causar gritarias e histeria do público. Sem querer desmerecer a Madonna, mas prefiro a Joan Jett.

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial